A seguinte atividade possui o proposito de explorar algumas técnicas dentro da modelagem em argila.
Diferente dos demais colegas, eu e meu colega de trabalho (Lucas Bruni), traçamos uma trajetória para a confecção de nossas peças. Decidimos explorar a área do design de produto, e assim, criar uma linha de confecção de cinzeiros em argila. Com exceção apenas na técnica de placas, onde fugimos da proposta, criando a escultura “Contraste: Civilização antiga X Civilização moderna”.
Antes de iniciar a apresentação dos trabalhos de modelagem, apresentarei alguns conceitos tirados do livro “CERAMICANDO – JAMES, PAULO”; fonte utilizada para a extração das técnicas necessárias para a conclusão das atividades propostas.
Cerâmica: É o barro queimado duro, que não se desmancha quando é molhado.
As cores do barro: Depois de queimado o barro pode mudar de cor, isto ocorre porque o material orgânico que ele contém se queima, restando somente os minérios que interessam. É possível observar esta diferença de cores nos trabalhos apresentados a baixo: O cinzeiro Simba, por exemplo, possui uma coloração mais escura e uma aparência úmida; já a escultura “contraste: Civilização antiga X Civilização moderna”, possui uma coloração mais clara e seca devido à queima.
Preparar o barro: O barro é a junção da terra com água. O utilizado nas atividades é o barro plástico, que é aquele que pode ser modelado. Para a confecção das peças é necessário amassá-lo bem para tirar todas as bolhas de ar do seu interior, caso contrário, sua peça pode rachar na queima, ou até mesmo antes.
Barbotina: É o barro com excesso de água. Ela pode ser usada como cola - para unir dois pedaços de barro – ou para pintar as peças. De maneira simplória, sua consistência é de maionese e seu modo de preparo é fácil. É necessário apenas acrescentar água aos poucos ao barro, mexendo bem, com intuito de desmanchar as “pelotas”.
Engobe: É a barbotina aplicada a uma peça de cor diferente.
Secagem:
Ponto de couro: Quando esta duro, todavia, ainda há na peça um pouco de umidade. Ponto ideal para o polimento ou para acrescentar outras cores.
Ponto de osso: Quando a peça esta completamente seca. Ideal para o lixamento.
Técnicas exploradas durante as aulas:
CORDEL: Consiste em fazer tiras com a argila, como se fossem várias cobrinhas. Através da hachura e da barbotina, colamos umas nas outras e assim, confeccionamos figuras, peças, e objetos arquitetônicos.
A partir desta técnica criamos o CINZEIRO COBRA.
PLACAS: Esta técnica consiste na confecção de placas com rolos de abrir massa. Assim como em cordel, utilizamos hachura e barbotina para colagem. Entretanto, esta opção é opcional, visto que é possível confeccionar peças com apenas uma placa.
A partir desta técnica criamos a escultura CONTRASTE: CIVILIZAÇÃO ANTIGA x CIVILIZAÇÃO MODERNA. Apresentamos a civilização moderna através do conhecido personagem do game Pac Man e do avião, contrastando com a pirâmide e os detalhes rústicos que complementam a peça.
LIVRE: Nesta técnica poderíamos usar a imaginação e criar o que quiséssemos, utilizando ou não as técnicas de placas e cordel.
A partir disso e seguindo a ideia inicial da linha de cinzeiros, criamos o CINZEIRO CRÂNIO.
TRABALHO FINAL: Seguindo a ideia da escultura livre, tivemos que confeccionar algo que superasse todas os outros trabalhos, sendo assim, criamos o CINZEIRO SIMBA. Descolado e moderno, esta peça superou nossas expectativas e demonstrou o quanto evoluímos, em curto tempo, nossas técnicas.
Conclusão: Confeccionar peças em argila é um trabalho completamente artesanal. Portanto, é necessário paciência, delicadeza e prática para que as peças saiam como o planejado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário