2012.2 - Primeira Fase
Disciplinas: Desenho de observação / Criatividade / Plástica / Desenho técnico e Geometria descritiva / Teoria da cor / História da arte / Oficina de portfólio / Design e cultura.

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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Plástica - Modelagem em argila

     A seguinte atividade possui o proposito de explorar algumas técnicas dentro da modelagem em argila.
     Diferente dos demais colegas, eu e meu colega de trabalho (Lucas Bruni), traçamos uma trajetória para a confecção de nossas peças. Decidimos explorar a área do design de produto, e assim, criar uma linha de confecção de cinzeiros em argila. Com exceção apenas na técnica de placas, onde fugimos da proposta, criando a escultura “Contraste: Civilização antiga X Civilização moderna”.
     Antes de iniciar a apresentação dos trabalhos de modelagem, apresentarei alguns conceitos tirados do livro “CERAMICANDO – JAMES, PAULO”; fonte utilizada para a extração das técnicas necessárias para a conclusão das atividades propostas.
Cerâmica: É o barro queimado duro, que não se desmancha quando é molhado.
As cores do barro: Depois de queimado o barro pode mudar de cor, isto ocorre porque o material orgânico que ele contém se queima, restando somente os minérios que interessam. É possível observar esta diferença de cores nos trabalhos apresentados a baixo: O cinzeiro Simba, por exemplo, possui uma coloração mais escura e uma aparência úmida; já a escultura “contraste: Civilização antiga X Civilização moderna”, possui uma coloração mais clara e seca devido à queima.
Preparar o barro: O barro é a junção da terra com água. O utilizado nas atividades é o barro plástico, que é aquele que pode ser modelado. Para a confecção das peças é necessário amassá-lo bem para tirar todas as bolhas de ar do seu interior, caso contrário, sua peça pode rachar na queima, ou até mesmo antes.
Barbotina: É o barro com excesso de água. Ela pode ser usada como cola - para unir dois pedaços de barro – ou para pintar as peças. De maneira simplória, sua consistência é de maionese e seu modo de preparo é fácil. É necessário apenas acrescentar água aos poucos ao barro, mexendo bem, com intuito de desmanchar as “pelotas”.
Engobe: É a barbotina aplicada a uma peça de cor diferente.
Secagem:
Ponto de couro: Quando esta duro, todavia, ainda há na peça um pouco de umidade. Ponto ideal para o polimento ou para acrescentar outras cores.
Ponto de osso: Quando a peça esta completamente seca. Ideal para o lixamento.
Técnicas exploradas durante as aulas:
CORDEL: Consiste em fazer tiras com a argila, como se fossem várias cobrinhas. Através da hachura e da barbotina, colamos umas nas outras e assim, confeccionamos figuras, peças, e objetos arquitetônicos.
A partir desta técnica criamos o CINZEIRO COBRA.

PLACAS: Esta técnica consiste na confecção de placas com rolos de abrir massa. Assim como em cordel, utilizamos hachura e barbotina para colagem. Entretanto, esta opção é opcional, visto que é possível confeccionar peças com apenas uma placa.
A partir desta técnica criamos a escultura CONTRASTE: CIVILIZAÇÃO ANTIGA x CIVILIZAÇÃO MODERNA. Apresentamos a civilização moderna através do conhecido personagem do game Pac Man e do avião, contrastando com a pirâmide e os detalhes rústicos que complementam a peça.

LIVRE: Nesta técnica poderíamos usar a imaginação e criar o que quiséssemos, utilizando ou não as técnicas de placas e cordel.
A partir disso e seguindo a ideia inicial da linha de cinzeiros, criamos o CINZEIRO CRÂNIO.

TRABALHO FINAL: Seguindo a ideia da escultura livre, tivemos que confeccionar algo que superasse todas os outros trabalhos, sendo assim, criamos o CINZEIRO SIMBA.  Descolado e moderno, esta peça superou nossas expectativas e demonstrou o quanto evoluímos, em curto tempo, nossas técnicas.

Depois de finalizado com Verniz:




Conclusão: Confeccionar peças em argila é um trabalho completamente artesanal. Portanto, é necessário paciência, delicadeza e prática para que as peças saiam como o planejado.

Teoria da cor - Disco de cores CMY

Modelo reduzido de disco de cores CMY para a aula de Teoria da cor.

    Este trabalho acadêmico consiste em confeccionar um disco cromático que represente a gama formada a partir de três cores principais: o Ciano, o Magenta e o Amarelo (Y).
    Contudo, é necessário também, a identificação gráfica dos seguintes esquemas de cores: Quentes, frias, análogas e complementares.

Para a curiosidade:

De forma simplória:

* As cores quentes, são associadas ao sol e ao fogo: amarelo, laranja e vermelho. São aquelas que nos transmitem a sensação de calor e excitação.

* As cores frias, são associadas à água, ao gelo, ao céu e às árvores: violeta, azul e verde. São aquelas que nos transmitem a sensação de frio e calmaria.

* As cores complementares são usadas para dar força e equilibrio a um trabalho criando contrastes. Raramente se usa apenas cores complementares em um trabalho, o efeito pode ser desastroso, mas em alguns casos é extremamente interessante. Os pintores figurativos em geral usam as cores complementares apenas para acentuar as outras criando assim, equilibrio no trabalho.   
     Vale lembrar que as cores complementares são as que mais contrastes entre si oferecem, sendo assim, se queremos destacar um amarelo, devemos colocar junto dele um violeta.   
      Outra caracteristica importante das cores complementares é que elas se neutralizam entre si. O que isso quer dizer? Que se quisermos tirar a "potência" de um amarelo, basta acrescentar-lhe certa quantidade de violeta até que neutralizando-o em um tom de cinza, até chegar ao preto. (Processo químico de composição de cores.)

* As cores análogas são as que aparecem lado-a-lado no gráfico. São análogas porque há nelas uma mesma cor básica. 
     As cores análogas, ou da mesma "família" de tons, são usadas para dar a sensação de uniformidade.Uma composição em cores análogas em geral é elegante, porém deve-se tomar o cuidado de não a deixar monótona.